Os perigos dos procedimentos feitos por profissionais não habilitados


Nos últimos anos, a busca por procedimentos estéticos cresceu exponencialmente. Impulsionada pelas redes sociais e pelo desejo de aperfeiçoamento da imagem, essa procura tem levado muitos pacientes a se submeterem a intervenções sem a devida preocupação com a qualificação dos profissionais. O resultado? Um número crescente de complicações, muitas vezes graves, que poderiam ser evitadas.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) tem reiterado alertas sobre os riscos de procedimentos invasivos realizados por profissionais sem formação médica adequada. Segundo o Censo da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), o Brasil já realiza mais de 6 mil transplantes capilares por ano.
No entanto, 12% dos profissionais afirmam ter tratado pacientes que necessitavam de reparo de cirurgia anterior feita por profissionais não habilitados ou clínicas clandestinas, e 15% dos pacientes tiveram que refazer o procedimento devido a resultados insatisfatórios ou complicações.
O problema não se restringe apenas ao transplante capilar. Há relatos frequentes de preenchimentos faciais, harmonizações e aplicações de bioestimuladores de colágeno feitos por indivíduos sem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), levando a necroses, reações adversas severas e deformidades permanentes.
Diante desse cenário, é fundamental que a população adote medidas de precaução antes de se submeter a qualquer tipo de intervenção estética. Algumas recomendações essenciais incluem:
- Verificar se o profissional é médico e possui CRM ativo
- Pesquisar a especialização do profissional e sua experiência na área específica do procedimento desejado
- Certificar-se de que o local possui infraestrutura adequada para garantir segurança e higiene
- Buscar opiniões e avaliações de outros pacientes
Fonte: Revista Veja
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