Mitos e verdades sobre Melasma
O melasma é uma condição de pele desafiadora que afeta muitas pessoas, especialmente mulheres. Essa mancha pigmentada pode ser frustrante de lidar, mas com o conhecimento certo, você pode entender melhor essa condição e encontrar maneiras eficazes de controlá-la. Neste artigo, vamos explorar os principais mitos e verdades sobre o melasma.
O que é Melasma?
O melasma é uma hiperpigmentação da pele, caracterizada por manchas escuras e irregulares que geralmente aparecem no rosto, pescoço e outras áreas expostas ao sol. Essa condição é causada por um aumento da produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele.
Diferentemente do que muitos acreditam, o melasma não é uma doença contagiosa. Ele tem uma predisposição genética individual, o que significa que algumas pessoas nascem com uma maior propensão a desenvolver essa condição. Fatores como exposição solar, alterações hormonais e certos tratamentos podem desencadear o aparecimento do melasma em pessoas com essa predisposição.
Mitos e verdades sobre o melasma
Mito: Melasma só afeta mulheres
Embora seja verdade que o melasma afeta muito mais as mulheres do que os homens, essa condição não é exclusiva do sexo feminino. Cerca de 10% dos casos de melasma ocorrem em homens, e acredita-se que isso esteja relacionado a alterações hormonais, como o aumento ou a reposição de testosterona.
Mito: Remédios caseiros podem clarear o melasma
Muitas pessoas acreditam que misturinhas caseiras, como limão, bicarbonato de sódio ou outras substâncias, podem clarear o melasma. No entanto, esses tratamentos caseiros não são eficazes para tratar essa condição de forma duradoura.
Para obter resultados significativos no clareamento do melasma, é necessário o uso de produtos com ativos comprovadamente eficazes, como o ácido kójico, a hidroquinona e o ácido tranexâmico. Esses ingredientes atuam diretamente na redução da produção de melanina, promovendo o clareamento gradual da mancha. Portanto, é importante buscar orientação médica e utilizar produtos com respaldo científico para o tratamento do melasma.
Verdade: existem diferentes tipos de melasma
Existem diferentes classificações para essa condição. Algumas das principais são:
- Melasma dérmico ou subdérmico: Essa classificação se refere à profundidade da mancha na pele, sendo o melasma dérmico mais superficial e o subdérmico mais profundo.
- Melasma melânico ou vascular: Essa classificação se baseia na predominância de pigmentação (melânico) ou de componentes vasculares na mancha.
Entender o tipo de melasma que a pessoa apresenta é fundamental para definir o melhor protocolo de tratamento. Isso porque os diferentes tipos de melasma requerem abordagens terapêuticas específicas, envolvendo desde o uso de clareadores tópicos até procedimentos mais avançados, como lasers e peelings.
Verdade: O melasma piora com exposição à luz e calor
Diferentemente do que muitos acreditam, o melasma não piora apenas com a exposição ao sol. Essa condição também é agravada pela exposição a outros tipos de luz, como a luz visível (emitida por lâmpadas, telas de computador e celulares) e a radiação ultravioleta (tanto UVA quanto UVB).
Além disso, o calor, especialmente o infravermelho, também pode piorar o melasma. Portanto, é essencial manter uma rotina de proteção solar rigorosa, mesmo durante os meses de inverno, e evitar exposições prolongadas a fontes de luz e calor.
Mito: O melasma afeta apenas o rosto
Embora o melasma seja mais comumente observado no rosto, essa condição também pode afetar outras áreas do corpo, como o pescoço e os braços. Nesses casos, as manchas tendem a ser mais extensas e menos delimitadas do que as que aparecem na face.
Quando o melasma se manifesta no corpo, é importante redobrar os cuidados com a proteção solar, pois essas áreas também ficam expostas à radiação solar. O uso de filtros solares e o acompanhamento médico são essenciais para controlar o agravamento das manchas nessas regiões.
Verdade: O melasma não tem cura, mas pode ser controlado
Diferentemente de algumas doenças, o melasma não possui uma cura definitiva. No entanto, é possível controlá-lo e obter resultados satisfatórios com o tratamento adequado. Vale ressaltar que o melasma é uma condição crônica, assim como o diabetes ou a hipertensão, e requer um acompanhamento contínuo.
O tratamento do melasma envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir o uso de clareadores tópicos, procedimentos estéticos (como peelings e lasers) e a adoção de hábitos saudáveis, como a proteção solar rigorosa. Além disso, é importante estar atento às variações do melasma ao longo da vida, pois fatores como alterações hormonais, estresse e exposição solar podem influenciar a intensidade das manchas.
Conclusão
O melasma é uma condição de pele desafiadora, mas com o conhecimento correto e o acompanhamento médico adequado, é possível controlá-lo de forma eficaz. Ao entender os mitos e as verdades sobre o melasma, você pode adotar as medidas necessárias para proteger sua pele e obter resultados satisfatórios no tratamento dessa condição.
Autoria de Cintia Cunha por WMB Marketing
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